PADRE OSVALDO
CHAVES:
Rumo ao centenário
Hoje
(21), Sobral e região festejam o nonagésimo quarto natalício do Padre e Mestre Osvaldo
Carneiro Chaves, digno das maiores manifestações de respeito e carinho. Não
somente da parte do clero, dos católicos e de ex-alunos, mas também de milhares
de pessoas que continuam a receber dele grandes ensinamentos.
Independentemente
de local e horário, suas lições contagiavam e continuam contagiando, quer vindas
dos púlpitos das igrejas, das salas de aulas ou de um simples bate-papo. Sempre
corroboradas pela maneira simples, correta e exemplar com que Padre Osvaldo tem
pautado toda a sua existência.
Granjense
de berço, mas sobralense de coração e por Título de Cidadania, Padre Osvaldo é um
dos mais virtuosos e honrados sacerdotes da Igreja Católica. É, também,
responsável pela formação educacional de várias gerações de sobralenses e de
pessoas de outros municípios.
Foi
ordenado a 08 de dezembro de 1951, aos 28 anos, na catedral de Sobral, por Dom
José Tupinambá da Frota. Além de Sobral, Padre Osvaldo Chaves exerceu seu
ministério sacerdotal em Crateús, Acaraú e São Benedito. Concomitantemente a
isso, nelas também atuou no magistério, como professor de Francês, Grego, Latim,
Música e, especialmente, de Português, do qual é um dos maiores conhecedores
brasileiros.
De
forma quase unânime, seus ex-pupilos garantem que “Era único seu jeito de
lecionar. Mestre Osvaldo dava aula não apenas para dotar seus alunos de
conhecimentos curriculares. Ele se esmerava para estimulá-los a serem cidadãos
de bem, conscientes dos seus direitos e dos seus deveres”. Prova disso é o grande
número dos que hoje são destacados profissionais em diversas atividades no País
e até fora dele. A maioria considera difícil esquecer o “Padre da bicicleta”
Monark Brasil Ouro 1966.
Curiosidade: Em Acaraú, o nome
do sacerdote virou símbolo de cultura, correção e honestidade. Lá, durante
muito tempo, quando alguém demonstrava ter (ou tentava ter) esses atributos,
dizia-se: ‘És um verdadeiro Padre Osvaldo!” ou “Só queres ser Padre Osvaldo!”.
Além
do magistério, este respeitado sacerdote realizou um grande trabalho pastoral e
social no bairro Dom Expedito e adjacências, em Sobral. Dentre suas diversas
benfeitorias, lá construiu o cemitério Santa Marta, hoje pertencente ao bairro
Parque Santo Antônio, e colaborou na construção da igreja de São Pedro.
Em
1981, depois de trinta anos de magistério, maior parte deles dedicada ao Colégio
Sobralense, o incansável Mestre se aposentou. Somente em 1985, resolveu
permitir a publicação do seu livro de poesias “Exíguas”, obra relançada em
2007. Mesmo aposentado continuou seu belíssimo trabalho social: visitas
pastorais na Santa Casa de Misericórdia e Hospital do Coração, além da
celebração diária de missa na Capela do Abrigo Sagrado do Coração de Jesus.
Atualmente, afastado dessas tarefas, dedica-se aos estudos e às orações.
Padre Osvaldo Chaves sempre foi homem simples, avesso a holofotes e ostentações.
Mesmo assim, a força da sua vida e da sua obra tem sido tema de livros. Em
Sobral, empresta seu nome a uma rua na Cidade José Euclides (Bairro Terrenos
Novos) e outra no Dom Expedito; a uma moderna Escola Pública e à Associação de
Moradores; a uma Galeria na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Em 2011
recebeu o Diploma de Sócio-Honorário da Academia Sobralense de Estudos e Letras
(ASEL); em 2013, o título de Doutor Honoris Causa, outorgado pela UVA. Também
tem sido muito requisitado para entrevistas e reportagens em jornais, rádios e
televisão.
Apesar
de pequenos problemas de saúde e dos decorrentes da própria idade, Padre
Osvaldo continua aí, firme e forte, ainda “agarrado” a seus livros e produzindo
belas poesias, como sua mais recente intitulada “O grande sono”. E como muita lucidez e vontade de aprender
cada vez mais para servir e para ensinar mais ainda, Padre Osvaldo Carneiro
Chaves confirma, assim, que continua sendo um fiel cumpridor da tarefa que Deus
lhe confiou: Só fazer o Bem. Sempre.
Parabéns, Amado
Mestre!
**************
INSS
O prédio dessa Instituição que foi iniciado, e não concluído, na Rua
Cel. Diogo Gomes, serviu por vários anos de abrigo para as famílias
desabrigadas pelas enchentes do rio Acaraú. Quando essas pessoas retornavam às
suas casas, os escombros serviam de hospedaria para moradores de rua e doentes
mentais.
Responda, se souber
Quando o Guarany Sporting Club participava do campeonato sobralense quem
era seu maior rival? Resposta na Coluna
de amanhã.
É mesmo, né?
“Não se deixem enganar pelos cabelos brancos, pois os
canalhas também envelhecem”. (Rui Barbosa)
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